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10 de fevereiro de 2014
Presidente da Jucese se reúne com classe contábil

O presidente da Jucese, George da Trindade Gois, se reuniu com dirigentes da classe contábil e representante do Corpo de Bombeiros  Militar (CBM/SE) a fim de discutir os trâmites de aberturas de empresas. O objetivo é identificar os gargalos do processo e, consequentemente, dar celeridade a eles.

Além disso, a reunião também serviu para definir os temas que serão discutidos no 2º Workshop Empresarial – Discutindo o Registro Mercantil, promovido pela Jucese em parceria com tais entidades. 

Para George, na verdade, o que se pretende, tanto com as reuniões com os contadores quanto com o Workshop é sanar os
gargalos na constituição de empresas, independentemente de onde eles estejam surgindo – seja na Jucese, no Corpo de Bombeiros ou nos próprios contadores.

“Além de registrar, entendo que o papel da Jucese também é de integração”, justifica o presidente da Junta Comercial. Gleide Selma Santos, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de Sergipe (Sescap/SE), concorda.

“Acho muito salutar discutirmos esses problemas que envolvem o registro empresarial, pois as soluções acabam sendo comuns a todos os envolvidos no processo. Tudo que é benéfico, deve ser feito”, analisa Gleide. De acordo com ela, atualmente, um dos principais gargalos não está na Jucese. 

“Até costumo falar para os colegas, nas reuniões nacionais de contadores, que eles precisam vir para cá, pois aqui os processos são bem mais céleres do que em muitos Estados”, comenta. De acordo com ela, onde se espera mais tempo por análise é no Corpo de Bombeiros.

No entanto, de acordo com o coronel Everaldo, da Diretoria de Atividades Técnicas, essa realidade vem se modificando. “Não estamos omissos, mas sim buscando sanar as deficiências. Tanto que já estamos reduzindo o tempo de análise e as exigências”, garante o coronel. De acordo com ele, o problema é houve um crescimento bem significativo na demanda da entidade, principalmente depois do incêndio na Boate Kiss, no Rio Grande do Sul, no ano passado.

“Depois disso, a demanda pelos nossos serviços cresceu mais de 100%”, revela o coronel Everaldo. Além disso, o coronel lembra que o papel do CB é orientar os empresários quanto as questões de prevenção de incêndios, como a instalação de extintores, hidrantes, sinalização, etc. “Mas acabamos assumindo responsabilidades que são nossas. Nós não fazemos projetos, nós analisamos”, afirma.

Segundo George, esse e outros temas serão tratados no 2º Workshop, que deverá ser realizado no próximo dia 18 de março. Marcelo Passos, secretário-geral da Jucese; Ana Sales, conselheira do Conselho Regional de Contabilidade de Sergipe (CRC/SE); Arnaldo Rodrigues, presidente do Sindicato dos Contabilistas de Sergipe (Sindcont/SE), o procurador José Paulo Leão e o vogal Geraldo Alcântara também participaram da reunião.

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